CICLO
Erik Satie


SATIE.150 é um programa que inclui uma série de concertos e outras iniciativas em diversos pontos do país, pela pianista Joana Gama, com o apoio da Antena 2, no ano em que se celebra o 150º aniversário do nascimento do compositor francês Erik Satie (1866-1925). A 17 de maio, dia de aniversário de Satie, a Cinemateca junta-se às celebrações com uma sessão especial dedicada à sua obra, apresentando ENTR’ACTE, de René Clair, e BADLANDS, de Terrence Malick.

 
17/05/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Erik Satie

Entr’acte | Badlands
duração total da sessão: 117 min | M/16
 
17/05/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Erik Satie

Em colaboração com Satie.150
Entr’acte | Badlands
duração total da sessão: 117 min | M/16
sessão apresentada por Joana Gama

ENTR’ACTE
“Intervalo”
de René Clair
com Man Ray, Max Ernst, Erik Satie
França, 1924 – 22 min / versão musicada, com intertítulos em francês legendados eletronicamente em português
BADLANDS
Os Noivos Sangrentos
de Terrence Malick
com Martin Sheen, Sissy Spacek, Warren Oates
Estados Unidos, 1973 – 95 min / legendado em francês e eletronicamente em português

A primeira longa-metragem de Malick é um thriller inspirado num caso verídico que teve lugar nos anos cinquenta no sudoeste dos EUA, e ecoa o percurso de Bonnie e Clyde na década de trinta. Martin Sheen e Sissy Spacek formam o par de jovens que têm de enfrentar a oposição paterna para a sua união. Daí resulta o assassinato do pai da rapariga e, depois, uma série de crimes e uma feroz perseguição, com a imprensa a explorar o carácter passional dos acontecimentos. É um dos títulos da vastíssima filmografia de obras que contam com música de Erik Satie na sua banda sonora, e será, dentro desse conjunto, um daqueles em que o surgimento dessa música tem um sentido mais poderoso. ENTR’ACTE foi originalmente realizado para ser exibido no intervalo do espetáculo Relâche (“Teatro Fechado”), apresentado em 1924 pelos Ballets Suédois com música original de Satie e cenários de Picabia. Autêntico manifesto Dada, o filme (no qual há aparições de Picabia, Satie, Man Ray, M. Duchamp e do próprio René Clair, entre outros), avança por associações, sem narrativa direta, desembocando num funeral que se transforma em perseguição. A apresentar na versão com a música original de Erik Satie